domingo, 29 de novembro de 2015

183: Danse avec l'ange & Un cri si lointain - Åke Edwardson



Titulo: Danse avec l'ange & Un cri si lointain
Titulo original: Dans med en ängel & Rop fran langt avstand
Autor/a: Åke Edwardson
Editora: 10/18
Páginas: 892
Género: Policial
Site autor/a: ------
Sinopse: Danse avec l'ange Göteborg, deuxième ville de Suède logée entre terre, mer et montagne, dont le seul nom chante la magie du Grand Nord... Ce décor idyllique s'effrite sous la plume d'Åke Edwardson. Par le prisme de l'enquête policière, ici restituée dans ses moindres hésitations, doutes et tracasseries administratives, l'auteur autopsie les affres d'une âme nordique en proie aux pires maux des sociétés contemporaines. Erik Winter est le témoin privilégié de cette déliquescence. Dandy un brin désabusé et sans illusions quant aux chances véritables de la justice, le plus jeune commissaire de la police suédoise mobilise tous les moyens, légaux et illégaux, pour traquer le pervers qui endeuille de meurtres barbares sa ville natale. Un cri si lointain La canicule produit de drôles d'effets à Göteborg en cette fin d'été. Tensions exacerbées, violences, affrontements quotidiens dans les rues, la ville est en ébullition. Quant au commissaire Erik Winter, il se laisse pousser les cheveux, fait du vélo et se baigne chaque jour dans la mer, en se demandant combien de temps encore il pourra résister aux pressions d'Angela, qui menacent durement sa vocation de dandy célibataire. Puis, une nuit, le corps d'une inconnue est découvert près d'un lac des environs. La seule piste dont Winter dispose est livrée lors de l'autopsie : cette femme a donné naissance à un enfant.

Opinião: 1° e 2° livros da série Erik Winter. Gostei mais do segundo livro. Achei a escrita por vezes estranha, mecânica, fria. A forma como saltava de uma cena a outra sobretudo no inicio, incomodou um pouco tornando a leitura um pouco lenta. Os personagens poderiam ter sido mais explorados, no primeiro livro, o protagonista é tudo menos o protagonista, e não entendi a existência de algumas personagens, a sensação é que foram criadas para encher, se tivessem sido apagadas, eu nem teria notado que falta algo. Gostei de algumas personagens secundarias. O autor optou por dar a conhecer melhor umas no primeiro livro e desenvolver outras no segundo. Infelizmente fez o mesmo com o protagonista, este “ganha” vida a meu ver apenas no segundo livro, no primeiro é muito plano, sem interesse quase nenhum. Nesta série o protagonista é Erik Winter, o mais novo comissario a ser nomeado. Gosta de jazz, e mantém um certo estilo, que faz lembrar certos personagens dos anos 50, um dandy. solteiro, mas como uma relação que nem ele sabe muito bem o que esperar dela, ao contraio dela que quer avançar. A relação com os pais é distante, fisicamente, “fugiram” para a Espanha e emocional, existe algo que ainda não foi muito esclarecido. É uma personagem fria, que conhecemos um pouco melhor apenas no segundo livro. As personagens secundarias recorrentes são:

Angela: médica, mantém uma relação com Erik. Relação sem amarras, de certa forma livre, mas que ela quer ver mudar.
Aneta: inspectora de cor, apesar de ter nascido na Suécia, ainda é vista como estrangeira, faz um par estranho com o colega de trabalho Halders
Halders: inspector, esta a passar um mau bocado a nível pessoal. Esta sempre a ser politicamente incorrecto com Aneta. A cabeça rapada também não ajuda. Mas no fundo respeitam-se e até gostam um do outro, complementa-se bem, ela ajuda-o a não cair em extremos.
Ringmar: um dos comissários, personagem de momento bastante plano, às vezes serve de contra-ponto ao Erik. Quase na reforma.
Bergenhem: inspector. Esta é a personagem mais interessante do 1° livro. Preste a ser pai, o primeiro crime a resolver, faz com que uma série de duvidas o assaltem, que se questione, a ele, à sua vida familiar, e o levam a por em risco tudo, por algo que nem ele entende. Com este personagem temos emoção, surpresa, choques. A um dado momento o autor conseguir assustar-me.
Hanne: não entendi esta personagem, nem o interesse, visto que quase nunca aparece e quando o faz é sem interesse. Sacerdote, ajuda os policias nos momentos mais críticos.
As intrigas: no 1° livro, este grupo vai investigar a estranha morte de alunos ingleses que morreram na Suécia da mesma forma que alunos suecos em Inglaterra. A acção vai decorrer em ambos países, e colocar a nu um submundo de filmes porno violentos. Esta intriga vai se tornar bastante pessoal para dois personagens. Interessante o inspector inglês, que funcionou como a versão do Erik mais rock and rol.
2° livro. O aparecimento de um cadáver de uma mulher cuja identidade se desconhece vai ser o mote para o autor desenvolver alguns temas: a solidão, e o isolamento nas grande cidades, os gangues de motoqueiros, que nos países nórdicos e de este não são brincadeiras, e um tema que esta bastante actual os emigrantes, a integração deste na sociedade, e a reacção desta a essa integração ou falta dela. É triste, mas o ultimo tema é algo que vai ser sempre actualidade, em quanto as pessoas não entenderem que existem boas e más pessoas em qualquer lado, enquanto existiram idiotas que em nome de um Deus, se tentam tornar elas deuses, as coisas vão continuar na mesma. Vivo num pais que sofreu à pouco atentados, o sábado do dia 14 foi um dos dias mais estranhos na minha vida, as ruas quase sem pessoas, um silêncio estranho, pesado, bizarro. E o pior, algumas pessoas já começavam a falar abertamente do ódio por muçulmanos encorajados pela vitoria do FN na minha vila, mas agora é pior... Desculpem o desabafo. Esta segunda intriga é mais interessante, com mais ritmo e surpreende mais, o que me deu vontade de continuar a ler a série.

Nota: 3,5/5

1 comentário:

  1. Olá! Tagueei-te para responderes à Tag Calhamaços. :) http://adreamerinwonderland.blogspot.pt/2015/11/tag-calhamacos.html
    Beijinhos*
    http://adreamerinwonderland.blogspot.pt/

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