domingo, 31 de agosto de 2014

160: Hacia los mares de la libertad - Sarah Lark



Titulo: Hacia las mares de la libertad
Titulo original: Das gold der maori
Autor/a: Sarah Lark
Editora: Editiones B
Páginas: 718
Género: Landscape
Site autor/a:http://www.sarahlark.es/
Desafio 2014 :------
Sinopse original: Una emocionante saga familiar sobre aquellos irlandeses que colonizaron oceanía.
Título que recupera el espíritu, estilo y ambición de En el país de la nube blanca, novela con la que Lark irrumpió con fuerza en el escenario literario de nuestro país.
Irlanda, 1846. Kathleen y Michael se aman y planean en secreto abandonar su tierra natal, la humilde y hambrienta Irlanda, en busca de una vida mejor en el Nuevo Mundo. Pero todos sus sueños se ven truncados cuando Michael es condenado como rebelde y desterrado a Australia. Kathleen, embarazada, se verá obligada a casarse con un comerciante de ganado y emigrar con él a Nueva Zelanda. Entretanto, Michael, con la ayuda de la audaz Lizzie, intentará escapar de la colonia penal para reencontrarse con su primer amor.
Primer título de una nueva trilogía en la que Lark regresa al setting de Nueva Zelanda, un acontecimiento editorial de primer nivel al ser el marco con el que la autora ha seducido a más de siete millones de lectores en todo el mundo.
Magistral recreación de la vida de aquellos irlandeses convictos que colonizaron Australia, así como los avatares de los barcos de presidiarios que se dirigían a las colonias penales de la Tierra de Van Diemen, la actual Tasmania, sin perder el marco de la cultura maorí en la Nueva Zelanda del siglo XIX, paisaje que se ha convertido en el sello indiscutible de la autora.

Opinião: 1° livro de uma nova trilogia da autora no cenário da Nova Zelândia. A autora continua com a mesma estrutura protagonistas femininas fortes e com vidas sofridas que passam um inferno até conseguirem atingir os seus sonhos, vidas de miséria e sofrimento que condicionam as suas escolhas, mas também ajudam a desenvolver a capacidade de serem fortes e de sobrevivência. A autora soube descrever uma Nova Zelândia que “cresce” com os novos habitantes, as dificuldades, mas também as alegrias. A intriga desenvolver-se ao longo de 17 anos. Os personagens secundários são interessantes. Gostei sobretudo da parte relacionada com os maoris. A autora coloca em foco o envio de prisioneiros para a Austrália e a caça ao ouro. O final foi enervante e graças a um personagem, um protagonista que eu batizei o estúpido, não gosto dele, muito fraco em termos humanos. Este é para mim, dos 6 livros que já li, o melhor livro da autora. Alguns personagens:
Kathleen: é conhecida pela beleza. Trabalha como empregado na casa de um senhor inglês. Esta apaixonada por um vizinho, o Michael, cuja família tem tudo menos boa fama. A família não aceita e prefere que case com o gerente da casa senhorial um irlandês do pior que maltrata os seus. O sonho é fugirem para a América, e para isso ele vai cometer um crime: roubar cereais para destilar whisky. Sozinha e gravida é casada com Ian e parte para a Nova Zelândia. A vida é um inferno, alegrada pelos filhos, e por uma vizinha que se transforma numa amiga. Juntas fazem o impensável, e criam um negocio de moda. Entre os sonhos do passado e o amor de juventude pelo Michael, um novo amor com um padre protestante ( o que entra em conflito com as suas crenças católicas), e o sentimento de culpa por um dos filhos, esta é uma personagem que vive um pouco perdida e com medo.
Elizabeth, mais conhecida por Izzie. Adoro esta personagem, o melhor deste livro. Como ela própria se define é alguém que quer ser bom e seguir a moral, mas a vida não lhe deixa. Quer viver e para isso faz o que pode, a começar por vender o corpo. Mas é por roubar um pão que é desterrada na Austrália. Na viagem conhece o Michael e apaixona-se. Izzie é cheia de ideias e de iniciativas, a vida é que não ajuda nada, como se verifica em diversas situações. Consegue fugir e ajudar Michael na fuga. Chegam à Nova Zelândia. Acabam separados, para se voltar a juntar. Izzie faz de tudo por ele, e é graças a ela que ele consegue algo. Izzie é forte, mas muito solitária, que quer respeito e ser amada por aquilo que é. é graças à sua personagem que os maories entram na intriga. Faz amizade com uma tribo, aprende a língua e costumes, e torna-se na índia branca. Este livro acaba por ser uma aprendizagem para esta personagem. No final consegue valorizar aquilo que é independente do passado e das coisas que fez para sobreviver. O final é feliz, apesar de ter preferido que desse um pontapé ao Michael depois de uma, ou melhor, mais uma, e para mim imperdoável estupidez.
Michael: mais conhecido como o estúpido. Rouba cereais e termina numa cadeia na Austrália, graças a Izzie consegue algo, mas esta tão “cego” com a imagem criada por si da Kathleen e do seu amor juvenil, que não consegue viver para além dessa imagem. No final consegue, sobretudo “ver” a joia que é a Izzie, mas apenas depois do pontapé que alguém lhe dá.
Claire: amiga de Kathleen. Inglesa e da nobreza. Casa com amor com alguém inferior socialmente. A vida na Nova Zelândia esta longe dos romances que leu, e o marido despreza-a e acaba por abandona-la. Com a amiga cria um negocio de sucesso. Empreendedora, optimista, é ela que faz com que a Kathleen no fundo faço algo.
Peter: padre protestante. Idealista, defende a teoria de Darwin, o que não agrada aos superiores. Esta apaixonado pela Kathleen.
Ian: marido de Kathleen. Casa com ela porque sabe que Michael lhe deu dinheiro. Cruel, mentiroso, falso, violento.
Nota: 5/5

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