domingo, 29 de dezembro de 2013

230: Contos de Natal - Charles Dickens



Titulo: Contos de Natal
Titulo Original: A christmas carol / The chimes
Autor/a: Charles Dickens
Género: Contos
Editora : Colecção mil folhas do Publico
Páginas: 222
Site do autor/a: http://www.charles-dickens.org/

Sinopse : »Prefacio : embrenhei-me neste assombrado livrinho para acordar o espírito de uma ideia. Que ele não ponha o leitor de mal consigo, com os outros, com o tempo ou comigo. Que ele invada agradavelmente sua casa e que ninguém sinta o desejo de o pôr de lado. O vosso amigo e servo fiel : C. D. Dezembro de 1843. »

Opinião: Este livro faz parte do desafio pessoal da maratona literária, tinha que ler algo relacionado com o Natal. Neste livro encontrei em ambas as intrigas o espírito natalício, de partilha e esperança, e muita, mesmo muita critica social sobretudo na segunda historia. A 1° é um clássico conhecida de todos, é sobre um homem idoso rabugento, forreta, antipático, que na noite de natal recebe a visita do fantasma do antigo sócio, e de 3 espíritos :
-         Do passado, que o leva a viajar a momentos alegres e tristes sobre a sua infância e adolescência
-         Do presente, a viajem é uma descoberta, um novo olhar sobre aqueles que o rodeiam
-         Do futuro, sobre a sua morte e a reacção dos outros à mesma.
Estas visitam tinham como finalidade fazer com que « acordasse », e descobrisse a amizade, a partilha e a fé na humanidade.
A segunda historia, segue a mesma linha, mas é bastante mais « pesada », cruel, irónica. É a historia de um senhor que faz recados em Londres, e numa pausa para comer, um bucho, feito pela filha para festejarem o noivado desta, é « descoberto por um grupo, um magistrado e respectivos amigos, que além de o humilharem a ele, a filha e o noivo desta, ainda goza, tudo num discurso cheio de moralidade. E este ainda o contrata para levar uma letra a outro local, desta vez a um deputado, que faz o mesmo discurso, mas « disfarçado » de amizade. E como o mundo é pequeno. O senhor dos recados acaba por ajudar um individuo e à sua sobrinha, que os outros queriam destruir. Desta vez os espíritos estão ligados aos sinos, os quais esse senhor admira e acredita. E num sonho, ou não, acorda 9 anos depois, para descobrir a destruição da vida da filha, do noivo desta e das pessoas que ajudou, da miséria, do inferno que dois discursos provocaram, que a humilhação resultante da falta de confiança e de recursos provocou. As cenas são brutais, mas realista. A moralidade a retirar é que nos somos aquilo em que acreditamos, e que a esperança em algo melhor e de como dignos disso é real e esta ao nosso alcance. Pessoalmente gostei mais desta segunda historia.

Nota: 4/5

1 comentário: