sábado, 14 de dezembro de 2013

222: L'arbre des pendus - Carol O'Connell


Titulo: L'arbre des pendus
Titulo original: Chalk girl
Autor/a: Carol O'Connell
Editora: City Poche
Páginas: 525
Género: Policial

Sinopse original: The little girl appeared in Central Park: red-haired, blue-eyed, smiling, perfect-except for the blood on her shoulder. It fell from the sky, she said, while she was looking for her uncle, who turned into a tree. Poor child, people thought. And then they found the body in the tree. For Mallory, newly returned to the Special Crimes Unit after three months' lost time, there is something about the girl that she understands. Mallory is damaged, they say, but she can tell a kindred spirit. And this one will lead her to a story of extraordinary crimes: murders stretching back fifteen years, blackmail and complicity and a particular cruelty that only someone with Mallory's history could fully recognize. In the next few weeks, she will deal with them all . . . in her own way
Opinião: 10° livro da série Kathy Mallory. Outro livro excelente. Esperava uma Mallory um pouco diferente depois dos acontecimentos do livro anterior, mas isso praticamente não se nota, continua fria, manipuladora, ou como foi diagnosticada: sociopata. A intriga é bastante boa, o tema é complicado: o buling e as suas consequência. Fiquei chocada por ninguém ter feito nada inicialmente. A acção continua rápida. Neste livro existe uma novidade, no inicio de cada capitulo temos direito a um excerto de um diário, de uma personagem que nos vai apresentando o seu próprio inferno solitário, e que nos deixa entrever a personalidade de outros personagens. Os personagens são muito bons, apesar de por vezes parecerem caricaturas acabam por funcionar de uma forma bizarra. Outro aspecto que é desenvolvido neste livro é o poder que o dinheiro trás, e a influência do meio político. Depois de ter escapado durante 3 meses Mallory ficou relegada a trabalhos de secretaria, mas com a ajuda de Riker, Charles e a pressão da senhora Ortega, que vai ter os seus 15m de fama, volta ao trabalho de rua e de investigação. Neste livro temos um assassino que priva dos sentidos as suas vitimas, que as coloca em sacos que pendura em árvores numa zona problemática de Central Park, deixando-os morrer de fome e sede, é devido a este ultimo aspecto, que lhe vai ser dado o nome do Artista da Fome. A 1° vitima é descoberta graças a uma menina que sofre do síndrome de Williams, que surge aparentemente do nada com o seu aspecto de elfo a dizer que chove sangue, e que o tio se transformou em árvore. Mas este é um caso complicado, e à medida que novas vitimas vão aparecendo, vai se descobrindo ligações a segredos do passado que poderosos tentam a todo o custo esconder e apagar dos registos. Notas de realce: o Charles vai fazer frente à Mallory de uma forma mais forte, e graças à testemunha principal a menina do parque, vemos o pai excelente que esta personagem daria, o Riker que nos demonstra que velhos são os trapos, um Coffey que cada vez sabe mais lidar com a Mallory. Existe algum humor, mas o ambiente é geralmente pesado. Alguns personagens são tocantes outros odiosos. Algo que me enerva, a autora por vezes, em diferentes situações, faz relatos do futuro, neste tornou fazer outro, relacionado com a velhice do Charles, em que a Mallory já faleceu, e ele se encontra com os bisnetos... com quem é se ira casar? O amor dele pela Mallory é unidirecional, pelo menos aparentemente... estes excertos são frustrantes...
Nota: 4,5/5

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